quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Potpourri de insignificância

Para mim, o humor está nas coisas mais insignificantes da vida, no nosso dia-a-dia, em tudo que pode acontecer a toda a hora.
Acredito que o melhor humor é aquele que é real, aquele que testemunhamos.

Ele está em todo o lado, basta prestarmos alguma atenção desde o momento em que acordamos. Foi o que fiz hoje.

Aqui vai um medley de situações que aconteceram desde as 7 e 45 da manha (hora a que acordei) e as 8h e 30m (hora em que saí de casa):

- a minha mãe de roupão
- enquanto me estava a vestir no quarto, a empregada lá de casa, abriu a porta do quarto para ir limpar, sem saber que eu estava lá e viu-me a falar com o meu reflexo no espelho.
- reparei num bilhete que a minha empregada me deixou no dia anterior e ao fim de 2 anos a trabalhar lá em casa, descobri que o seu nome não era crueza, nem Neuza como eu lhe chamava, é Cleuza.
- quando passei pela empregada cumprimentei-a mais alto que o normal e pronunciei triunfantemente o seu verdadeiro nome.
- pedi à CLEUZA para me passar num instantinho as minhas boxers da sorte porqe ia ter teste.
- A meio do banho, todo nu, tive que ir discretamente à outra casa de banho, buscar o meu gel de banho preferido de aroma a Cashmere Moments por não suportar o aroma a Alperce da minha mãe.
- descobri um cabelo da CLEUZA no meio da torrada com manteiga.
- a minha mãe a tentar ligar o meu ipod
- a minha mãe a desertar sobre os perigos de sair à rua com o cabelo molhado.
- tive que trocar de ténis porque descobri que ontem tinha pisado cócó, no entanto dormi de porta fechada confortável com o cheiro.

João Aragão

Sem comentários:

Enviar um comentário