segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Humor e Literatura Segundo O JL I

Jornal de Letras, Tema de capa: "Não há boa literatura sem humor"

No tema de capa do n.º 1026, agora nas bancas, o JL procurou saber por que razão não se acha tanta graça ao Humor quando ele se intromete nas páginas de um romance:

Foi nas colectâneas de contos de Woody Allen, assim como nos seus filmes, que Isabel Ermida, 42 anos, encontrou o estímulo necessário para fazer do humor o tema central das suas investigações universitárias. E o que à partida poderia parecer uma tarefa impossível no meio académico, revelou-se não só viável como pertinente. "No âmbito dos Estudos Anglísticos, em que me movo, a tradição humorística é muito forte, pelo que difícil foi fazer a selecção dos autores a analisar", adianta, ao JL, a prof.ª do Departamento de Estudos Ingleses da Universidade do Minho. "Por outro lado, a pesquisa académica tende a tornar-se penosa, exigindo cargas muito pesadas de tempo, dedicação e perseverança, o que nem sempre é fácil de contrabalançar ludicamente. Pareceu-me desde o início que lidar com o tema lato do humor, e dar no percurso algumas gargalhadas, seria uma resposta a essas dificuldades". Até agora, como diz, não se arrependeu da escolha. O seu doutoramento versou sobre os mecanismos linguísticos do humor literário, depois de ter defendido uma tese de mestrado sobre A Ambiguidade Linguística em The comedy of Errors, de William Shakespeare. Experiência suficiente para garantir: "Não há boa literatura sem humor"

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